sábado, 22 de dezembro de 2012

Recife 10 +5S


O Fórum de Mobilização e Luta das Lideranças Comunitárias do Ibura/Jordão adotou algumas ideias para a composição do Plano Diretor de Sugestão Popular para Requalificação do Recife. Chamado “Recife 10+5S”
Primeiro: A criação de um Conselho Geral com a Sociedade Civil, que planeje e opine nas políticas publicas, democratizando e dividindo responsabilidades com a gestão.
Segundo: No trânsito, criar um disque soluções práticas e baratas para ouvir a população, planejar e executar. Solucionar urgentemente os gargalos de congestionamentos contínuos ,quando for o caso, em parceria com outros municípios. Realizar concurso público para novos agentes de trânsito, rever o tempo dos sinais (principalmente nos grandes cruzamentos) e sincronizá-los numa onda verde nas grandes vias, acionar os agentes nos locais em obras nos horários de pico, requalificar algumas vias importantes, aumentarem os semáforos cronometrados, ampliar as ciclovias, rever o projeto da Avenida Conde da Boa Vista no que tange ao deslocamento de automóveis particulares, proibirem o trânsito de carroças na mesma, repensarem talvez a validade de circulação de automóveis particulares no centro do Recife e criar viadutos no cruzamento do início e fim da Caxangá, Av Norte em alguns pontos e corredores semelhantes, criar paralelas aos grandes corredores.
Terceiro: Investir pesado na cultura, desburocratizando-a. Estimular a dinâmica cultural com todas as tribos multiculturais, incentivando e transformando a cultura na maior riqueza que temos, com a participação de todos os artistas recifenses em cada recanto da cidade; nos mercados públicos deve ser construído uma agenda contínua de eventos; criar o primeiro festival multicultural com prêmios significativos para várias categorias e posteriormente, viajar com os premiados por todo o Brasil e exterior (projeto exporta cultura), incentivando dessa forma um retorno turístico a cidade. Cultura e cidadania deveria ser outro ponto de incentivo a projetos de baixo custo e descentralizados na periferia, aliando o resgate dos jovens com a cultura “in locu”. Outro “Carnaval do Recife” Deveria ser criado sem megas shows, no chão com artistas pernambucanos exclusivos; data essa a fazer parte do calendário oficial; lançamentos de livros e exposição de arte devem torna-se um contínuo incluindo o Dona Lindu.
Enfim, pipocar cultura conquistando a alegria do nosso povo afetivo e ampliar os eventos nos bairros (“todo artista deve ir onde o povo está”).
Quarto: Criar uma lei dos morros no sentido do uso e ocupações organizando-o; ampliar o projeto parceria nos morros; transformar os espaços com uma vista bela da cidade nos morros em espaços de cultura e gastronomia com segurança adequada e participação popular.
Quinto: Tirar do papel a agenda 21 do Recife, plantio de 1 milhão de árvores como meta sem data estipulada para tanto, articulado com educação ambiental através do Galo da Madrugada (Enéas Freire quando vivo e Dirceu Araújo da executiva do clube na época apoiou a proposta) com desfile com o tema em questão e distribuição de árvores, concurso de música (frevo) sobre meio ambiente; criação do Galo Verde prêmio aos que atuarem ecologicamente correto na cidade. Toda essa programação daria mídia internacional e o impacto positivo desta atividade seria enorme.
Sexto: Ampliar os Centros de Terapias Complementares articulando-os as universidades, realizando parcerias e introduzindo nas academias das cidades (saúde preventiva), nos postos de saúde devem-se ampliar categorias profissionais como psicologia, serviço social, fisioterapia, terapias complementares etc. Resgatar os antigos grupos fitoterápicos e produção de remédios com plantações de ervas medicinais “in locu”, incentivar as ONGs que desenvolvem trabalhos nas comunidades com saúde reprodutiva e sexual.
 Sétimo: Criar espaços para ambulantes nos bairros incentivando a melhoria destes serviços com capacitações continuadas e específicas numa política de desenvolvimento dos bairros para construir independência e autonomia dos mesmos em serviços, cultura e lazer.
Oitavo: No desenvolvimento, bônus clube (desconto nos impostos) aos empresários do bem que legalize as situações trabalhistas e incentive a qualidade de vida de seus funcionários criativamente.
Nono: Estimular os/as funcionários/as da PCR, gratificação financeira, a participarem das atividades e projetos desenvolvidos pela prefeitura.
Décimo: Projeto Recife Ama a Vida criando uma campanha publicitária que englobe amor a cidade cuidando da mesma em todas as áreas, incentivando a população, divulgando e premiando as boas ações populares na mídia.
Décimo primeiro: Nos alagados devem-se criar espaços de convivência, além de humanizá-los através de uma urbanização adequada em todos os sentidos com um olhar ambientalmente correto.
Décimo segundo: Os pontos altos nos morros de Recife podem torna-se ponto turístico com arte, gastronomia e segurança. Investimento nos morros como o da Conceição (zona norte), Alto da Jaqueira (zona sul) também na COHAB (Ibura de Cima) como projetos pilotos.
Décimo quinto: Reativação da DIUR (Diretoria de Integração Urbanística) na URB- diretoria que é aponte do social com as obras nos alagados, morros e obras coletivas.
Décimo quarto: Zerar as pendências do OP e passar dos 2% (da gestão atual) do orçamento geral, para 4% do orçamento de toda a PCR.
Décimo quinto: o Geraldão e áreas em torno devem torna-se um espaço poliespotivo cultural, como nativa complementar aos alunos de escolas públicas no campo dos esportes e cultura.

Maiores Informações:
Gomes Filho - 8773-3048
Ramiro Jr. – 8804-0997
Blog: iburaem1lugar.blogspot.com.br

Redigido por:
Ramiro Jr.
(Técnico de Vigilância em Saúde) 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Ibura recebe ações da Codecir neste final de ano

Travessa Luiz Vieira
Moradores da 3ª Etapa da UR-05, no bairro da COHAB, Recife, tiveram ações de contenção de Talude (barreiras) onde foram aplicados o gel impermeabilizante, produto utilizado pioneiramente pela Defesa Civil do Recife para impermeabilização das barreiras do e, deste modo, evitar deslizamentos.
Essa ações visam prevenir o deslizamento de barreiras no próximo inverno. 
UR-05 3º Etapa




No momento, a Codecir monitora 200 comunidades, quase todas em áreas de morros. Conforme Nina Macário, as encostas do Recife são habitadas por aproximadamente 500 mil pessoas. “Acompanhamos de forma permanente 40 mil domicílios (média de quatro moradores em cada casa) e 2.500 pontos de risco alto e muito alto.”
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a média histórica de chuvas no Grande Recife é de 2.500 milímetros por ano (60% ocorrem de abril a julho), com 218 dias de precipitação.