O Fórum de Mobilização e
Luta das Lideranças Comunitárias do Ibura/Jordão adotou algumas ideias para a
composição do Plano Diretor de Sugestão Popular para Requalificação do Recife.
Chamado “Recife 10+5S”
Primeiro: A criação de um
Conselho Geral com a Sociedade Civil, que planeje e opine nas políticas
publicas, democratizando e dividindo responsabilidades com a gestão.
Segundo: No trânsito,
criar um disque soluções práticas e baratas para ouvir a população, planejar e
executar. Solucionar urgentemente os gargalos de congestionamentos contínuos
,quando for o caso, em parceria com outros municípios. Realizar concurso
público para novos agentes de trânsito, rever o tempo dos sinais (principalmente
nos grandes cruzamentos) e sincronizá-los numa onda verde nas grandes vias,
acionar os agentes nos locais em obras nos horários de pico, requalificar
algumas vias importantes, aumentarem os semáforos cronometrados, ampliar as
ciclovias, rever o projeto da Avenida Conde da Boa Vista no que tange ao
deslocamento de automóveis particulares, proibirem o trânsito de carroças na
mesma, repensarem talvez a validade de circulação de automóveis particulares no
centro do Recife e criar viadutos no cruzamento do início e fim da Caxangá, Av
Norte em alguns pontos e corredores semelhantes, criar paralelas aos grandes
corredores.
Terceiro: Investir pesado
na cultura, desburocratizando-a. Estimular a dinâmica cultural com todas as
tribos multiculturais, incentivando e transformando a cultura na maior riqueza
que temos, com a participação de todos os artistas recifenses em cada recanto
da cidade; nos mercados públicos deve ser construído uma agenda contínua de
eventos; criar o primeiro festival multicultural com prêmios significativos
para várias categorias e posteriormente, viajar com os premiados por todo o Brasil
e exterior (projeto exporta cultura), incentivando dessa forma um retorno
turístico a cidade. Cultura e cidadania deveria ser outro ponto de incentivo a
projetos de baixo custo e descentralizados na periferia, aliando o resgate dos
jovens com a cultura “in locu”. Outro “Carnaval do Recife” Deveria ser criado
sem megas shows, no chão com artistas pernambucanos exclusivos; data essa a
fazer parte do calendário oficial; lançamentos de livros e exposição de arte
devem torna-se um contínuo incluindo o Dona Lindu.
Enfim, pipocar cultura
conquistando a alegria do nosso povo afetivo e ampliar os eventos nos bairros (“todo
artista deve ir onde o povo está”).
Quarto: Criar uma lei dos
morros no sentido do uso e ocupações organizando-o; ampliar o projeto parceria
nos morros; transformar os espaços com uma vista bela da cidade nos morros em
espaços de cultura e gastronomia com segurança adequada e participação popular.
Quinto: Tirar do papel a
agenda 21 do Recife, plantio de 1 milhão de árvores como meta sem data
estipulada para tanto, articulado com educação ambiental através do Galo da Madrugada
(Enéas Freire quando vivo e Dirceu Araújo da executiva do clube na época apoiou
a proposta) com desfile com o tema em questão e distribuição de árvores,
concurso de música (frevo) sobre meio ambiente; criação do Galo Verde prêmio
aos que atuarem ecologicamente correto na cidade. Toda essa programação daria
mídia internacional e o impacto positivo desta atividade seria enorme.
Sexto: Ampliar os Centros
de Terapias Complementares articulando-os as universidades, realizando
parcerias e introduzindo nas academias das cidades (saúde preventiva), nos
postos de saúde devem-se ampliar categorias profissionais como psicologia, serviço
social, fisioterapia, terapias complementares etc. Resgatar os antigos grupos
fitoterápicos e produção de remédios com plantações de ervas medicinais “in
locu”, incentivar as ONGs que desenvolvem trabalhos nas comunidades com saúde
reprodutiva e sexual.
Sétimo: Criar espaços para ambulantes nos
bairros incentivando a melhoria destes serviços com capacitações continuadas e
específicas numa política de desenvolvimento dos bairros para construir
independência e autonomia dos mesmos em serviços, cultura e lazer.
Oitavo: No
desenvolvimento, bônus clube (desconto nos impostos) aos empresários do bem que
legalize as situações trabalhistas e incentive a qualidade de vida de seus
funcionários criativamente.
Nono: Estimular os/as
funcionários/as da PCR, gratificação financeira, a participarem das atividades
e projetos desenvolvidos pela prefeitura.
Décimo: Projeto Recife Ama
a Vida criando uma campanha publicitária que englobe amor a cidade cuidando da
mesma em todas as áreas, incentivando a população, divulgando e premiando as
boas ações populares na mídia.
Décimo primeiro: Nos
alagados devem-se criar espaços de convivência, além de humanizá-los através de
uma urbanização adequada em todos os sentidos com um olhar ambientalmente
correto.
Décimo segundo: Os pontos
altos nos morros de Recife podem torna-se ponto turístico com arte, gastronomia
e segurança. Investimento nos morros como o da Conceição (zona norte), Alto da Jaqueira
(zona sul) também na COHAB (Ibura de Cima) como projetos pilotos.
Décimo quinto: Reativação
da DIUR (Diretoria de Integração Urbanística) na URB- diretoria que é aponte do
social com as obras nos alagados, morros e obras coletivas.
Décimo quarto: Zerar as
pendências do OP e passar dos 2% (da gestão atual) do orçamento geral, para 4%
do orçamento de toda a PCR.
Décimo quinto: o Geraldão
e áreas em torno devem torna-se um espaço poliespotivo cultural, como nativa
complementar aos alunos de escolas públicas no campo dos esportes e cultura.
Maiores
Informações:
Gomes Filho
- 8773-3048
Ramiro Jr.
– 8804-0997
Blog:
iburaem1lugar.blogspot.com.br
Redigido
por:
Ramiro Jr.
(Técnico de Vigilância em Saúde)
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