terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Que venha as devidas melhoras...


Os corredores de ônibus são tendências em várias cidades do mundo, mas nem é o corredor em si, é a valorização do transporte coletivo em detrimento do transporte individual.
Inúmeras cidades européias adotam o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) como alternativa complementar aos ônibus, que nada mais é que um bonde elétrico. Por ser mais leve e menor ao transportar várias pessoas em ruas estreitas, acaba sendo uma boa opção para cidades com regiões centrais já consolidadas. O planejamento de Londrina feito pelos ingleses, lá no começo do século, previa uma cidade para 80 mil habitantes, logo, estipulou que as ruas fossem diminuídas – até mesmo porque naquela época nem havia tanto carro como hoje. Assim, as ruas centrais são estreitas e os ônibus são grandes e pesados, quem sabe utilizar uma alternativa como o VLT para as ruas centrais fosse o mais indicado para a cidade?
VLT na Europa, uma boa opção não poluente para áreas consolidadas, com caminhos estabelecidos e velocidades controladas, foto de autor desconhecido
Há também a questão do monotrilho, que nada mais é que um bonde também e pode ser em cima de um trilho aéreo. Como assim? O monotrilho é meio que um metrô de superfície e pode andar fora do nível da rua, os seus trilhos são instalados em pequenos viadutos, como passarelas. É mais indicado para fazer o transporte de pessoas de zonas diferentes, grandes distâncias.
Monotrilho em cidade americana, ele não precisaria passar por dentro do Centro, mas poderia ligar as zonas da cidade pelos canteiros de importantes avenidas, como a av. Leste-Oeste e a av. 10 de dezembro, foto de autor desconhecido
Os sistemas de transporte são inúmeros, mas o mais importante aqui é aprender a conciliá-los em prol da mobilidade da população pela cidade. Não podemos fazê-los competir entre si, mas que um seja complementar ao outro. Por exemplo, em São Paulo, capital, algumas estações do metrô possuem estacionamento para que a pessoa saia de sua casa de carro, estacione na estação e pegue o metrô para andar grandes distâncias. Outras estações emprestam bicicletas para que você ande pequenas distâncias ao redor daquela estação ou pedale até outra estação.
Tudo isso é uma questão cultural também, dificilmente quem tem carro optará pelo transporte coletivo, mas com melhorias e mudanças nos sistemas de transporte é válido repensarmos os nossos modos de vida em um ambiente urbano.

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